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Economia

​Especialistas defendem ampliação do cashback de impostos para inscritos em programas sociais 

Redação
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20/06/2024 – 19:31  

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Grupo de trabalho ouviu 33 especialistas, todas mulheres

Participantes de debate sobre desigualdade no Grupo de trabalho sobre a Regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24) defenderam cashback de 100% sobre todos os produtos consumidos pelas famílias do cadastro único de programas sociais (CadÚnico). O cashback é a devolução, para o cidadão, dos novos impostos sobre consumo previstos na reforma, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

No projeto, o governo sugeriu 100% de cashback na CBS, que é federal, para a compra de botijão de gás, e de 50% da CBS para contas de luz, água, e gás encanado. Os demais produtos teriam 20% da CBS, que também seria o percentual geral para o IBS. No caso do IBS, estados e municípios poderiam ampliar a devolução em legislação própria.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) disse que pediu ao Ministério da Fazenda uma simulação do impacto de ampliar o cashback da CBS para as contas residenciais de 50% para 100% e do impacto de elevar de 20% para 50%, no caso dos demais produtos.

O GT ouviu 33 especialistas, todas mulheres. A maioria delas acredita que a isenção de impostos sobre produtos da cesta básica, por exemplo, PODE não ser totalmente repassada para os preços. Para Misabel Derzi, doutora em Direito Tributário, os estados e municípios querem ter autonomia para fixar cashbacks maiores que 20%; mas, segundo ela, isso não se justifica.

“O Bolsa Família é R$ 600. Quando uma família que recebe o Bolsa Família vai fazer as compras, ela devolve R$ 300 ao Estado. Não há justificativa para que se devolva apenas 20% das despesas dessas famílias de baixa renda”, disse.

cesta básicaVanessa Canado, pesquisadora do Insper, disse que o problema da cesta básica desonerada em vez de cashback é que ela eleva a alíquota padrão dos novos tributos e beneficia mais os mais ricos. Isso porque eles consomem mais, inclusive produtos da cesta básica. Ana Carolina Carpinetti citou estudo do Fundo Monetário Internacional que demonstra que a cada US$ 100 em impostos retirados de produtos alimentícios, apenas US$ 15 são apropriados pelos mais pobres. Outros US$ 40 ficariam com os 15% mais ricos.

A economista Zeina Latif disse que outro ponto que torna o projeto não tão bom para a redução das desigualdades são as diversas concessões feitas para setores que terão alíquotas reduzidas ou zeradas. Segundo ela, vários serviços receberam benefícios e eles são mais consumidos pelos mais ricos. Os pobres consumiriam mais produtos industrializados.

O deputado Joaquim Passarinho (PL-PA) afirmou que o grupo está atento para os problemas levantados pela sociedade.

“O projeto 68 foi feito quase que exclusivamente pelo fisco. Então, ele acaba tendo uma visão muito arrecadatória. O que a gente tem tentado fazer aqui no grupo de trabalho é trazer um pouco mais da visão do contribuinte, para dar um pouco de equilíbrio ao projeto”, resumiu.

Imposto SeletivoCamilla Cavalcanti, do Ministério da Fazenda, lembrou que a regulamentação prevê uma revisão de regras a cada cinco anos. Na emenda constitucional da reforma, essa revisão é obrigatória para os regimes diferenciados; mas o governo sugeriu, no texto de regulamentação, que isso seja feito também para a desoneração da cesta básica, o cashback e o Imposto Seletivo (IS).

No caso do IS, que tem o objetivo de onerar mais os produtos que são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, a especialista em direito econômico Jacqueline Mayer sugeriu que sejam incluídos alimentos ultraprocessados e armas e munições na lista, além de ampliar a abrangência de bebidas açucaradas que, pelo texto, atingiria apenas refrigerantes. Já Luiza Menezes, especialista em tributação, pediu alíquota zero para fraldas geriátricas e preservativos.

Tathiane Piscitelli, da Fundação Getúlio Vargas, criticou o fato de os produtos para higiene menstrual terem redução de alíquota de 60% no projeto, enquanto o medicamento Viagra, para disfunção erétil, ficou com alíquota zero.

Reportagem – Silvia MugnattoEdição – Ana Chalub

  

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