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Países do BRICS respondem por quase 30% da economia mundial e por 20% do comércio global

Redação
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30/05/2025 – 11:41  

GettyImages

O BRICS reúne as maiores economias emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em 2024, se associaram ao grupo o Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã. Neste ano, houve a adesão da Indonésia.  Há ainda os países parceiros, como Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Nigéria.

Ao contrário da União Europeia e do Mercosul, o BRICS não é um bloco comercial. Ele surgiu como uma aliança voltada para o desenvolvimento econômico e a cooperação política entre os países do chamado sul global. Juntos, esses países representam cerca de 40% da população do planeta, mais de 29% da economia mundial e de 20% de todo o comércio do globo, com destaque para combustíveis, minérios e grãos.

O bloco atua em diversas áreas: política e segurança, economia e finanças, além de promover o intercâmbio cultural entre as nações. Os acordos firmados pelos chefes de estado são submetidos aos parlamentos de cada país.

O senador Humberto Costa (PT-PE) avalia que o próximo encontro vai facilitar o trabalho de definição de quais são as políticas prioritárias para cada um dos países membros. “Essa integração entre os parlamentares desses países favorece esse processo de entendimento geral.”

Banco
Em resposta às dificuldades de acesso a recursos do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, o BRICS criou em 2014 o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) com um capital inicial de US$ 50 bilhões para o financiamento de projetos sustentáveis e de infraestrutura nos países membros e nas nações em desenvolvimento.

O NDB, com sede em Xangai, já liberou recursos para financiar 31 iniciativas no Brasil, como usinas solares e eólicas. O Rio Grande do Sul conseguiu uma linha de quase R$ 6 bilhões para a reconstrução do estado após as enchentes no ano passado.

Moeda
Os países do bloco também discutem o uso de moedas locais nas trocas comerciais. E em meio ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos, a aposta é de que essas negociações dentro do BRICS se intensifiquem, como ponderou o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

“Um debate de alto nível onde vão ser discutidas as questões relativas a esse conflito comercial global, as oportunidades de negócios que vão se abrir para nós. A  partir do momento que você fecha uma porta, pode ter certeza que uma janela vai abrir. Abrindo janela é hora de você pegar essa oportunidade e fazer valer as questões principalmente do comércio brasileiro.”

Os países do BRICS também defendem mudanças em organismos internacionais, como as Nações Unidas, e o próprio FMI.

No campo da ciência e tecnologia, eles discutem o uso da Inteligência Artificial, segurança digital, desigualdade no acesso às tecnologias, inovação industrial e até a exploração do espaço, como destacou o senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo.

“Temos inúmeras possibilidades de cooperação internacional no setor de ciência e tecnologia, agora com o desenvolvimento de tecnologias como Inteligência Artificial e todos os problemas que vêm também, como a segurança cibernética,  computação quântica e etc. É um momento ideal para o Brasil poder participar, apresentar suas empresas, verificar o que os outros países estão fazendo e estreitar esses laços.”

Outra área de cooperação do BRICS é a de desenvolvimento sustentável e mudança do clima. O Brasil, que também vai sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, quer o apoio do bloco no financiamento de projetos que reduzam o aquecimento global.

Da Rádio Senado
Edição – Wilson Silveira

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