Da Redação – Uma medida simples, de baixo custo e rápida instalação, mas extremamente eficiente, está evitando que toneladas de lixo cheguem diariamente ao maior rio do mundo: o Amazonas.
Em igarapés de Manaus, a prefeitura da capital amazonense, no coração da Amazônia, instalou ecobarreiras, um estrutura flutuante de alumínio que impede que o lixo lançado aos igarapés chefe ao rio Negro, um dos mais importantes afluentes do caudaloso rio Amazonas e que banha a cidade amazonense.
O prefeito de Manaus, David Almeida, tem comemorado os resultados do projeto, que se somam a outras iniciativas da gestão voltadas à preservação do meio ambiente.
“Essa rede de proteção está se mostrando eficiente. Nós temos diminuído, semana após semana, a quantidade de lixo que chega no rio Negro, e aqui nós estamos no igarapé da Sapolândia, onde mais uma ecobarreira é instalada. Nós vamos avançar para o igarapé do Passarinho, na zona Norte, e assim montar essa rede de proteção, fazendo com que a gente possa diminuir a chegada desse lixo no rio Negro”, destaca o prefeito.
EFICIÊNCIA – Atualmente, informa a secretaria municipal de Limpeza Urbana, a Semulsp, quatro igarapés contam com ecobarreiras. E em poucos esses – a primeira foi instalada em janeiro deste ano, aproximadamente 60 toneladas de lixo, principalmente garrafas pet (descartáveis, de plástico), foram retidas.
A meta da prefeitura manauara é instalar ecobarreiras em 33 igarapés da cidade, evitando assim que 70% do lixo com destino ao rio Negro tenha o manejo ambientalmente adequado.
Quando estão com quantidade significativa de lixo represado, garis da Semulsp vão ao local para recolher o material e destiná-lo ao aterro sanitário local.
Foto: Divulgação Semcom – Prefeitura de Manaus