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Representantes ibero-americanos definem plano coletivo para eliminar transmissão materno-infantil da doença de Chagas até 2030

Redação
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Reunião em Assunção busca articular metas regionais e ações para interromper a transmissão vertical da doença de Chagas.

Representantes de países ibero-americanos se reúnem em Assunção, Paraguai, até esta quarta-feira (26/11) para definir o Plano Estratégico 2026–2030 com objetivo de eliminar a transmissão materno-infantil da doença de Chagas. O encontro, iniciado na segunda-feira (24/11), conta com a participação da Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), autoridades da Argentina, Brasil, Colômbia, Espanha, El Salvador, Guatemala, Honduras e Paraguai, além de organismos internacionais como a Organização Pan-Americana da saúde (Opas) e a Fundação Mundo Sano.

Objetivo e organização do encontro

De acordo com a agenda, os países trabalham na formulação do Plano Estratégico 2026–2030, que definirá prioridades regionais, metas compartilhadas, eixos de cooperação e instrumentos de monitoramento para os próximos cinco anos. Grupos de trabalho discutem prevenção, detecção e tratamento da Doença de Chagas congênita, além de consolidar parcerias com organismos internacionais, sociedade civil e especialistas.

Participação do Amazonas e troca de experiências

Segundo a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a presença do Amazonas no encontro é estratégica para alinhar ações regionais à realidade epidemiológica da Amazônia. “Integrar esse processo de planejamento internacional é fundamental para promover respostas efetivas e alinhadas às evidências científicas. A troca de experiências e a construção conjunta de prioridades reforçam a capacidade dos países de avançar de forma coordenada, oportunizando que mulheres, gestantes e recém-nascidos tenham acesso integral ao diagnóstico e ao tratamento. Nossa presença reafirma o esforço do Amazonas em fortalecer a vigilância e contribuir diretamente para os objetivos regionais até 2030”, disse.

O diretor de Vigilância Ambiental da FVS-RCP, Elder Figueiredo, que acompanha as discussões técnicas, afirmou que a cooperação amplia a efetividade das estratégias. “O enfrentamento da doença de Chagas exige integração entre vigilância ambiental, epidemiológica e assistência. Neste encontro, estamos alinhando metas e definindo mecanismos comuns de acompanhamento, o que permite maior eficiência no monitoramento da transmissão, especialmente em áreas onde há circulação de vetores e vulnerabilidades sociais”, avaliou.

Visão de organismos e abrangência da iniciativa

Para a presidente da Fundação Mundo Sano, Marina Gold, as diferentes fases da doença, do quadro agudo ao crônico, exigem atenção integrada. “Interromper a transmissão materno-infantil é uma estratégia capaz de impulsionar a conscientização, ampliar o diagnóstico e fortalecer o tratamento de toda a enfermidade”, afirmou.

A Iniciativa Ibero-Americana “Nenhum Bebê com Chagas” tem o propósito de ampliar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento, fortalecer os sistemas de saúde e qualificar ações de vigilância epidemiológica e entomológica. Os países reafirmam que superar a transmissão materno-infantil depende da cooperação internacional, da adoção de tecnologias inovadoras e da manutenção de uma agenda política articulada até 2030.

Ações no Amazonas

O Amazonas participa da REDE de vigilância por meio do Projeto Nenhum Bebê com Chagas – Manaus, desenvolvido em parceria entre FVS-RCP, Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e a Secretaria Municipal de saúde (Semsa‑Manaus). O projeto prevê testar 2.400 mulheres em idade fértil e os recém-nascidos de mães positivas, com coletas realizadas durante o pré-natal na Atenção Primária. Os casos identificados serão acompanhados no ambulatório da FMT-HVD, unidade de referência para Doença de Chagas no estado.

As definições e os mecanismos acordados em Assunção deverão orientar a implementação de metas e rotinas de vigilância nos países participantes, conforme as prioridades estabelecidas no plano regional.

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