Com dimensões surpreendentes, a capital amazonense vai ganhar em 2024, seu primeiro píer turístico, que está sendo construído dentro das obras do programa “Nosso Centro”, lançado pelo prefeito David Almeida.
A estrutura metálica está em construção em um estaleiro da cidade e vai compor o mirante Lúcia Almeida, que segue em obras no início da avenida 7 de Setembro, Centro, zona Sul. O píer será um estrutura gigante de atracação de embarcações de pequeno e médio portes, voltado para o trade turístico e de pacotes fluviais no Centro e entorno.
O prefeito David Almeida esteve visitando o estaleiro para fazer uma vistoria técnica, ao lado do diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Carlos Valente. O Implurb é autor dos projetos arquitetônicos do “Nosso Centro”.
O píer turístico será montado no mirante a partir de março e abril de 2024, quando o rio Negro estiver cheio, permitindo que o turista, visitante e morador da cidade desembarque na Ilha de São Vicente e já passe a vivenciar uma parte da história de Manaus.
O atracadouro mede 12 metros por 80 metros, pesando quase 300 toneladas. Além dessa estrutura, o píer tem mais três pontes de ligação, sendo uma de 75 metros (160 toneladas) e outras duas de 60 metros (115 toneladas, cada). Outras duas boias de apoio para a ligação das pontes medem 18 metros x 10 metros e pesam 62 toneladas, cada.
“Toda essa operação turística que envolve nossa hidrografia chegará e partirá do píer turístico. Ele terá essa função de dar um suporte adequado, com segurança e com conforto para as operações do turismo em Manaus, por isso seu nome. E terá integração imediata ao mirante Lúcia Almeida e todas as atividades no largo de São Vicente. Ele passa a ser uma referência para o trade turístico voltado ao movimento da orla de Manaus e todo o entorno da cidade. Isso é um diferencial e nunca houve uma estrutura específica para este atendimento”, explicou Valente.
Para o diretor-presidente, esse é mais um grande projeto do prefeito David Almeida, cuja construção e montagem ocorre internamente, no estaleiro, para depois seguir para o local da obra, na próxima enchente do rio Negro, com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2024.
A área total do mirante é de 4,9 mil metros quadrados e o prédio será o primeiro espaço multigeracional vertical da capital.
Segunda construção da gestão do prefeito David Almeida que faz reconversão e reuso de uma estrutura antiga e que antes estava abandonada, o mirante Lúcia Almeida será um divisor de águas nas edificações às margens do rio, permitindo visão para o Negro a partir dos vãos entre as lajes.
CasarãoAtravessando a rua, o futuro casarão Thiago de Mello é datado de 1908 e classificado como uma unidade de interesse de preservação de segundo grau, de acordo com decreto 7.176/2004. A casa chegou a abrigar o depósito da firma Sinfrônio & Cia.
O espaço recebe serviços para sua reconfiguração e reuso para se transformar em um museu e espaço de exposição e convivência no centro histórico. Somado ao largo, essa trinca de intervenções promete ser um caso emblemático de regeneração urbana e reabilitação do centro da capital. Todas as obras têm aprovação do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Amazonas (processo nº 01490.000103/2022-81).
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Texto – Claudia do Valle / Implurb
Fotos – Jair Costa/Semcom
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjB7Cte