Governador apresentou a implementação do sistema de REDD+ no Amazonas e os avanços em ações de bioeconomia


Durante o Encontro Anual da Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force), no Acre, o governador do Amazonas, Wilson Lima, reforçou nesta sexta-feira (23/05) o papel estratégico do mercado de carbono como alternativa econômica sustentável para a região. Em um dos eventos mais relevantes para os estados que compõem a Amazônia Legal, o governador destacou a implementação do sistema de REDD+ no Amazonas e os avanços em ações de bioeconomia.
“São planos ousados e que nós entendemos, enquanto Governo do Amazonas, ser sustentáveis e que protegem o meio ambiente, mas por outro lado, geram emprego, renda e aquilo que é básico para as populações. Não é fácil, em se tratando de Amazônia e, para avançarmos, precisamos de parcerias, precisamos que os outros países também estejam conectados com essa agenda e essa realidade que vivemos na Amazônia”, afirmou Wilson Lima.
O evento GCF reuniu representantes de 43 governos subnacionais de países como Brasil, Estados Unidos, México, Peru, Indonésia, Colômbia e República do Congo, todos recepcionados pelo governador do Acre, Gladson Cameli, atual presidente da Força-Tarefa. Entre os presentes, estavam os governadores de Roraima, Antônio Denarium, e do Maranhão, Carlos Brandão, além de representantes do BNDES e de embaixadas. O encontro também marca um importante passo na preparação para a COP30, que será realizada em Belém, no Pará.
Durante sua fala, Wilson Lima apresentou os avanços do Amazonas no desenvolvimento de projetos de carbono em unidades de conservação, com potencial de gerar até R$ 8 bilhões em créditos ao longo de 30 anos.

Fots: Diego Peres / Secom
Bioeconomia
Além do mercado de carbono, o governador destacou os avanços da bioeconomia como motor de uma nova economia florestal. Com o apoio do GCF, o Amazonas está em fase final de elaboração do seu Plano Estadual de Bioeconomia, que será apresentado na COP30. A iniciativa inclui investimentos em cadeias produtivas sustentáveis, como o manejo de madeira, industrialização de frutos amazônicos, pesca esportiva e produtos da sociobiodiversidade como castanha, borracha, andiroba e muru muru.


Wilson Lima também enfatizou a importância de uma estratégia integrada, envolvendo governos, setor privado, ciência e comunidades. O estado também aprovou neste ano a Lei da Matriz Econômica-Ambiental e de Bioeconomia, que reforça o protagonismo das populações tradicionais na construção de um modelo de desenvolvimento baseado na floresta em pé.
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