Além da ampliação para 57 novos leitos, a unidade está tendo seu parque tecnológico revitalizado
O Governo do Amazonas vai ampliar em 38% a capacidade instalada da Fundação Hospital do Coração Francisca Mendes (FHCFM), referência em doenças cardíacas na região Norte. O projeto contempla a criação de mais 57 leitos, sendo 30 destinados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ampliação dos serviços de hemodinâmica, de áreas como a sala de fisioterapia, recepção e laboratório, modernização da cobertura, reforma no heliporto e melhorias nas instalações. O governador Wilson Lima vistoriou a unidade nesta quarta-feira (22/01) e entregou novos equipamentos.
Desde 2019, os investimentos na unidade já resultaram na redução do tempo de espera de cirurgia cardíaca pediátrica e neonatal, transformando o hospital em referência para os demais estados da Região Norte.
“Nós resolvemos um problema gravíssimo do Hospital Francisca Mendes que é do atendimento às crianças cardiopatas, nós estabilizamos a fila e recebemos pacientes de outros estados. Nós temos capacidade para receber esses pacientes também”, afirmou Wilson Lima.
Foto: Arthur Castro e Antônio Lima/ Secom
Conforme o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), Marcellus Campêlo, as obras, executadas pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), somam um investimento de R$ 43 milhões, com previsão de conclusão em 2026.
“Até março de 2026, todo esse complexo estará revitalizado. Estamos ampliando as áreas, trocando toda a estrutura, tanto de cobertura, estrutura metálica e também das paredes. O governador determinou a revitalização da rede de saúde e o hospital Francisca Mendes tem prioridade porque é referência para o norte do país”, explicou.
Ampliação e melhorias
A expansão inclui o aumento dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que passarão de 31 para 61, e dos leitos clínicos, que serão ampliados de 116 para 143, totalizando 204 leitos na unidade, um aumento de 38% na capacidade instalada.
Além da ampliação do número de leitos, o hospital está recebendo intervenções específicas em áreas estratégicas. No térreo, a sala de ressonância foi modernizada com a instalação de novos leitos e entrega de um aparelho de ressonância magnética, o primeiro da rede pública do Amazonas. A adequação inclui melhorias como a troca do forro, revestimentos cerâmicos, iluminação e pintura, além da instalação de pontos de gases medicinais e atualizações nos sistemas elétricos e de dados, garantindo um ambiente funcional e tecnologicamente avançado.
No segundo pavimento, a sala de hemodinâmica passou por uma reestruturação para operar com melhor eficiência com dois novos aparelhos. Assim como na sala de ressonância, as melhorias abrangem desde ajustes técnicos nas instalações elétricas até a modernização completa do espaço, incluindo novos pontos de gás e troca de louças e metais, garantindo que os pacientes tenham acesso a um atendimento de alta qualidade em um ambiente moderno e seguro.
A ampliação permitirá dobrar a capacidade instalada do hospital, aumentando o número de cirurgias cardíacas, tanto pediátricas quanto adultas.
“A gente tem um impacto positivo muito grande, que é conseguir trazer os pacientes para operar em tempo reduzido, uma vez que a gente consegue atender toda a região norte e ainda atender os países da Amazônia legal e nós precisamos ter essa retaguarda e um número maior de leitos”, disse a diretora-presidente da unidade, Roberta Nascimento.
Entrega de novos equipamentos
O governador Wilson Lima entregou dois novos aparelhos de alta tecnologia ao Hospital Francisca Mendes para reforçar os procedimentos cardiológicos.
Os equipamentos incluem uma ressonância magnética cardíaca, primeira da rede pública do Amazonas, que permitirá cerca de 150 exames mensais, e um aparelho de hemodinâmica, ampliando em 50% a capacidade de cateterismos e angioplastias. Com a inclusão deste terceiro aparelho de hemodinâmica, os atendimentos devem crescer 26%, consolidando o hospital como referência no tratamento de doenças do coração e contribuindo para a redução de filas de espera na rede pública.
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