Distribuição do insumo é estratégico para tornar disponível água potável e prevenir doenças durante o período de enchente no estado


A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) já distribuiu 2,3 milhões de unidades de hipoclorito de sódio a 2,5% para os municípios amazonenses, no período de janeiro até 12 de maio de 2025. O insumo é estratégico para prevenir doenças, especialmente no período de enchente dos rios no estado.
O hipoclorito de sódio é utilizado para a desinfecção da água para consumo humano, tornando-a própria para beber em situações de emergência, como enchentes, quando há risco elevado de contaminação. Para utilizá-lo, é necessário adicionar uma gota de hipoclorito de sódio a 2,5% por litro de água, aguardar 30 minutos antes do consumo.
A distribuição do insumo faz parte das ações da FVS-RCP, instituição da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), que integra o Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais do Governo do Amazonas.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressalta que a distribuição de hipoclorito de sódio integra as estratégias permanentes de vigilância em saúde, que são intensificadas durante eventos climáticos, como cheias e estiagens. “O hipoclorito é um insumo essencial para garantir o acesso à água segura em situações de emergência, contribuindo diretamente para a prevenção de doenças e para a proteção da saúde da população”, destaca.
Como parte das ações preventivas, a FVS-RCP publicou, na segunda-feira (26/05), uma nota técnica que orienta para a intensificação da vigilância, prevenção, controle e vigilância laboratorial da leptospirose. A nota está disponível em: https://encurtador.com.br/SRISa
Ainda em abril, a FVS-RCP divulgou outra nota técnica que orienta os gestores municipais sobre as medidas necessárias durante o período de enchente. O documento está disponível no site da Fundação (https://encurtador.com.br/08h3K) e tem o objetivo de colaborar com o monitoramento de agravos comuns do período, além de indicar medidas preventivas diante de possíveis demandas relacionadas à cheia.
Entre as recomendações da nota técnica, está a atualização dos Planos de Contingência para Inundações pelos municípios, visando uma atuação eficiente na proteção à saúde da população. Além disso, orienta-se o gerenciamento adequado dos estoques e a distribuição prioritária de hipoclorito de sódio às populações em risco, sobretudo em áreas rurais.
“Os gestores locais devem identificar as estruturas dos sistemas de abastecimento de água ou implementar soluções alternativas para aqueles territórios que possam ser afetados e planejar ações preventivas. É necessário adotar medidas imediatas para minimizar os riscos à saúde”, acrescenta o responsável pelo Planejamento, Emergências em Saúde Pública e Ações Estratégicas da FVS-RCP, Augusto Zany.
Vigilância aplicada às emergências em saúde pública
A vigilância em saúde tem papel estratégico, pois subsidia a tomada de decisão e organiza respostas oportunas dos serviços de saúde diante dos riscos ampliados pelas enchentes. Enquanto Vigilância em Saúde, a FVS-RCP monitora o cenário de doenças que possam estar relacionadas a emergências em saúde pública, como as inundações. O monitoramento inclui vigilância e controle de doenças transmissíveis e não transmissíveis, detecção de epidemias, monitoramento e notificação de morbimortalidade, imunização e vigilância da qualidade da água para consumo humano.
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