A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou, nesta quinta-feira, 30/11, a II Feira Científica da escola municipal Ana Mota Braga, localizada no bairro Petrópolis, zona Sul. A ação contou com a inauguração do 2º Sistema Aquapônico, que visa o crescimento e desenvolvimento de peixes e hortaliças. O projeto inovador irá proporcionar a criação de tambaqui, pirarucu e carpa em espaços que comportam 25 mil litros de água.
Com recursos do Programa Orçamento na Escola (Proesc), o projeto movimenta os alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos três turnos da unidade de ensino.
A meta é conceber no ambiente escolar um lago artificial permanente de caráter ornamental e principalmente didático ecológico com amplitude psicossocial, sustentabilidade e empreendedorismo.
A diretora da escola, Jamilles Gomes, considera a inauguração da segunda extensão do projeto um marco fundamental para a comunidade escolar.
“O primeiro projeto surgiu em virtude de uma necessidade da escola. Com essa necessidade, nós utilizamos a verba do Proesc, que é da Prefeitura de Manaus, para poder expandir esse projeto construindo o segundo, que está sendo inaugurado. Esse projeto é o menino dos olhos da nossa escola, porque além dele ser pioneiro, ele é de valorização da Amazônia, das espécies, dos peixes e a valorização da nossa cultura”, explicou.
De acordo com o professor de ciências, Marcos Pantoja, idealizador do projeto, esse momento é para estimular nos alunos da escola o caráter da investigação científica, bem como a questão da auto sustentabilidade.
“É um projeto que não só temos os peixes monitorados no aspecto científico, como também da forma humanitária. É um projeto que não é especificamente da nossa escola, mas abrange a nossa comunidade”, contou Pantoja.
Para a aluna do 8º ano, Júlia Maria Castilho, 13, que faz parte do projeto e estudou muito sobre as espécies do sistema aquapônico, a inauguração é resultado de todo o esforço de todos, seja alunos e professores, para consolidar mais uma etapa em prol da comunidade.
“Eu aprendi sobre os peixes, sobre as espécies, os cuidados que o professor tem de dar a comida e cuidar do aquário. Para mim, eu acho que é muito importante para todos os alunos, porque têm colegas que ficam olhando para o lago e se sentem relaxados, bem como os alunos especiais que têm uma melhora na fala. Eu fico feliz de participar, pois me sinto muito privilegiada, sendo a única de uma escola que tem o lago ornamental de peixes”, completou.
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Texto – Paulo Rogério/ Semed
Fotos – Matheus Perdiz/ Semed
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjB5fFa