Uma parceria entre a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de educação (Semed), e a Comissão “OAB Vai à escola”, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional Amazonas, resultou na realização de uma palestra com o tema “Bullying e Cyberbullying: responsabilidades, penalidades e consequências”. A ação aconteceu nesta terça-feira, 19/8, na escola Municipal Prof. Paulo Graça, localizada no bairro Parque das Laranjeiras, zona Centro-Sul da capital.
A atividade contou com a participação de aproximadamente 90 estudantes, com idades entre 12 e 14 anos, matriculados no 7º e 8º anos do ensino fundamental. A programação ocorreu na sala de ciências da unidade escolar e integrou as ações contínuas da Semed voltadas à promoção de uma cultura de paz no ambiente escolar.
Na ocasião, a pedagoga Danielli Pascarelli destacou a relevância da palestra para os alunos da REDE municipal. “Essa ação é muito significativa, porque muitos alunos estão sofrendo com o bullying na internet e nem sabem identificar. Por isso, precisamos esclarecer o que é o cyberbullying, que acontece justamente onde eles mais convivem. Esses adolescentes são nativos digitais e precisam entender que também existem ameaças no ambiente virtual”, explicou a pedagoga.
Um dos participantes da ação, o presidente da Comissão “OAB Vai à escola”, Manoel Júnior, disse que a proposta da OAB-AM com esse trabalho é combater situações de bullying e cyberbullying, em parceria com órgãos como a Semed, especialmente após a aprovação da Lei nº 14.811/2024, que altera o Código Penal brasileiro para incluir os crimes de bullying e cyberbullying.
“Estamos atuando fortemente com ações preventivas, pois agora temos uma legislação que pune severamente menores que praticam bullying, especialmente o cyberbullying, devido à viralização nas redes sociais. Com essas palestras, queremos alertar e conscientizar os alunos e toda a comunidade escolar sobre a gravidade do tema”, destacou Manoel.
A estudante Laura Alves, 12 anos, do 7º ano A, participou da palestra e avaliou positivamente a iniciativa. “Infelizmente, esse tema ainda é visto como um grande tabu — pelo menos eu vejo assim. Por isso precisa ser debatido, principalmente dentro das escolas, porque acredito que é onde mais acontece. Esse momento foi importante para mim, porque pude tirar dúvidas, fazer perguntas e aprendi mais sobre o assunto. Ou seja, foi muito produtivo”, afirmou a aluna.
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Texto – Emerson Santos / Semed
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Fotos – Eliton Santos / Semed