Uma das marcas da atual gestão do prefeito David Almeida é o compromisso com a educação inclusiva e de qualidade. Exemplo claro disso é o fortalecimento da educação especial na REDE municipal de ensino, que ganhou um importante reforço com a criação do Centro Municipal de educação especial (CMEE) Delano Almeida, inaugurado em 11 de junho de 2024.Localizado estrategicamente na rua Barão do rio Branco, bairro Flores, na confluência das zonas Sul, Leste e Norte, o centro foi criado para ampliar e descentralizar os atendimentos multiprofissionais oferecidos pela Secretaria Municipal de educação (Semed). Até então, os serviços eram concentrados no CMEE Yumi Odani, no conjunto Vila Amazonas, zona Sul. Em um ano de atividade, já foram realizados mais de 3 mil atendimentos.O secretário de educação, Júnior Mar, aponta que este espaço serve para descentralização do atendimento. Existe um pólo próximo ao prédio da Semed, na rua Maceió, e, há um ano, foi inaugurado este localizado na divisa entre a zona Leste e a zona Norte.“Já são mais de 3 mil atendimentos realizados em um ano, todos dentro de uma abordagem multiprofissional, com nossos especialistas presentes. Isso é trabalho voltado para a inclusão, feito com responsabilidade, com muito amor, com o coração, com sentimento, fruto do desejo do nosso prefeito David Almeida. Sabemos que as mães precisam desse apoio para cuidar dos filhos. E, com certeza, quem ganha com tudo isso é a cidade de Manaus e a nossa população”, acrescenta Júnior Mar.A vice-presidente do Conselho Municipal de Gestão Estratégica (CMGE), Dulce Almeida, destacou a importância das estruturas de educação especial para o acompanhamento dos estudantes, e reforçou também, que os atendimentos serão reforçados com a Cidade do Autista, equipamento público inédito em Manaus que contará com espaços de convivência e suporte integral.“Os CMEEs são extremamente importantes para a questão da inclusão e para a melhoria do ensino nas salas de aula. Essas crianças que aqui estão, vem no contraturno, e aqui elas tem o suporte necessário. Aqui nós atendemos as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e outras especificidades, mas também trabalhamos a questão pedagógica. E teremos ainda um salto maior para a inclusão nessa gestão do prefeito David Almeida, que é a Fundação Cidade do Autista, para trabalhar a questão clínica, a questão neurológica, a parte de acompanhamento familiar, psicológico, se tornando um complemento para o que temos aqui”, explicou.EstruturaO CMEE Delano Almeida oferece avaliações multiprofissionais e diversos projetos voltados ao desenvolvimento educacional e emocional de crianças com necessidades específicas. Entre eles, destacam-se o Reeducando para Incluir, com três turmas para estudantes de 6 a 17 anos e 11 meses; Leitura e Escrita: Alfabetizando para Inclusão, para a mesma faixa etária; Estimulação Essencial para o Desenvolvimento Integral, voltado a crianças de 1 ano a 5 anos e 11 meses.Para participar, a criança deve estar matriculada na REDE municipal. O processo começa com o encaminhamento feito pela escola onde o aluno estuda, seguido de uma avaliação multiprofissional, que direciona a melhor abordagem e atendimento.“Esses projetos fazem parte dos serviços oferecidos pela nossa secretaria para a educação especial. Contamos com as Salas de Recursos, o Atendimento Educacional Especializado (AEE), além de escolas especializadas, classes especiais e outros projetos pedagógicos. Quando a criança participa desses programas, ela passa a receber o suporte pedagógico necessário também em sua escola regular”, explica a diretora Rosana Hortêncio.Tammy Magalhães Pantoja, mãe da estudante Thainy Pantoja, de 8 anos, que passou pela avaliação multiprofissional por indicação da escola, destaca as impressões que teve ao chegar e ser atendida.“Foi a escola que percebeu a dificuldade dela e fez o encaminhamento. Desde o primeiro atendimento, fomos muito bem acolhidos. A estrutura é excelente, e temos esperança de que ela melhore tanto no comportamento, quanto no aprendizado”.Emoções diárias e vidas transformadasA neuropsicopedagoga Juliane Almeida, que atua desde a inauguração do centro, destaca que o trabalho vai muito além das atividades pedagógicas. Segundo ela, é uma experiência emocional intensa, que envolve também o crescimento das famílias.“Na educação especial, vivemos muitas emoções todos os dias. Vemos a evolução das crianças e das famílias. Muitas chegam sem estímulos, mas ao longo do processo, percebemos pequenas e grandes conquistas. Cada progresso é uma emoção nova”, conta Juliane.A proximidade da casa de algumas famílias ajudou a transformar a vida de mais pessoas. Morando há cerca de 10 minutos do centro, Fanny da Silva, mãe da pequena Juliana Cecília, de 6 anos, conta que a mudança neste ano foi muito grande na relação dela com a filha.“Há um ano, minha filha nem falava. Hoje, ela fala tudo. O projeto ajudou muito no comportamento, na fala. O atendimento é maravilhoso, todos são muito acolhedores. Se pudesse, esse trabalho deveria ser expandido para mais lugares. É muito bom você ter esse acolhimento com os profissionais”, finaliza Fanny.
— — —Texto – Alexandre Abreu/ SemedFotos – Clóvis Miranda / SemcomDisponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjChJ1g
