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Mês da Mulher: Centros de Convivência são pontos de apoio e incentivo às mulheres amazonenses

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Atividades, serviços e atendimento transformam vidas e estimulam público feminino

Fotos: Jimmy Christian/SEAS

No Mês da Mulher, as frequentadoras dos Centros Estaduais de Convivência da Família (CECF) e do Idoso (Ceci), mantidos pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da assistência social (SEAS), falam do apoio recebido nas unidades sociais, que têm ajudado a superar momentos difíceis como violência doméstica e familiar e doenças como câncer, entre outras adversidades.

Nos CECF e Ceci, as pessoas assistidas encontram atividades esportivas, artísticas, culturais, de saúde e lazer, que funcionam como um local de fortalecimento de vínculos, apoio e incentivo à população, em especial às mulheres amazonenses.

“Palavra doi mais do que um tapa”, garante Tereza Furlan, 45 anos, que há mais de um ano está separada do marido com o qual teve quatro filhos. O casamento durou 25 anos, com um final nada feliz, deixando sequelas. “Ele nunca me bateu, mas no decorrer dos anos me humilhou bastante com palavras de baixo calão, me colocando sempre para baixo, me tratando como incapaz”, detalha.

Há dois anos fazendo atividades no CECF André Araújo, situado no bairro da Raiz, onde faz pilates, funcional, ritmo e ginástica, Tereza Furlan, relata seu drama: “Vim para o centro, ainda casada, trazida por duas amigas que conhecem minha história e marcaram uma conversa com a psicóloga. Eu não queria, porque estava ferida, tanto é que relutei para não vir, mas acabou sendo feito um atendimento coletivo”, disse.

Fotos: Jimmy Christian/SEAS

De acordo com Tereza Furlan, no CECF recebeu apoio psicológico, psicossocial e comunitário. “A equipe do centro me ajudou muito, inclusive a diretora, a me libertar dos traumas vividos. A separação aconteceu há um ano, porque ele saiu de casa para morar com outra mulher. Apesar dos maus-tratos, sofri com a separação, com quatro filhos para criar”, disse.

Ao participar de uma palestra da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), realizada no CECF André Araújo, Tereza Furlan descobriu que sofreu agressão psicológica, social e sexual e que seu marido era abusivo. “Para ele, mulher tem que cuidar dos afazeres da casa”, disse, ressaltando que se culpava de tudo que não dava certo no relacionamento. “Hoje tenho força para dizer não e também ajudar outras mulheres nessa situação; os meus filhos me apoiam em tudo”, frisa.

Superação

Receber o diagnóstico de câncer de mama, aos 49 anos, foi um choque para Eliana Goretti Lima, hoje com 63 anos. Por conta da doença, ela passou por uma cirurgia para a remoção total da mama esquerda. Em 2018, Eliana celebrou a cura ao tocar o sino da vitória. No entanto, entre 2019 e 2020, enfrentou outro diagnóstico, desta vez de câncer de pele, com uma lesão no nariz que quase resultou na perda do órgão, levando a uma cirurgia e ao início de um NOVO tratamento.

A sucessão de experiências traumáticas incluíram separação de um casamento de 20 anos, seguido da descoberta do câncer de mama e posteriormente do câncer na face mexeu com a auto-estima da idosa, mas foi orientada pelo genro a fazer atividades no CECF Magdalena Arce Daou, no bairro Santo Antônio, o que vem fazendo há quatro anos, participando de atividades como musculação, pilates e ainda participa de palestras.

“Me tornei uma pessoa reclusa, voltada para o ambiente familiar; então, a ida para o centro de convivência, onde passei pelo psicossocial, psicólogo, conheci várias pessoas, conquistei novas amizades, me ajudou a ser uma nova pessoa, mais ativa, companheira, ajudando outras pessoas, que estão passando pela mesma situação de doenças e perdas, a superar. Isso porque me sinto acolhida, bem tratada, participo das várias atividades que o centro oferece, me fazendo mais feliz”, admite.

Fortalecer vínculos

Para a secretária titular da SEAS, Kely Patrícia, os centros de convivência desempenham um papel fundamental no fortalecimento de vínculos e atuam como um local de acolhimento e escuta para mulheres que passam pelas mais diversas situações. “Os Centros de Convivência recebem a comunidade com muito zelo e eficiência. Nesses espaços, recebemos pessoas de todas as idades e principalmente mulheres, mães solteiras, chefes de família, mulheres vítimas de alguma violência. E os Centros de Convivência realizam atendimentos que acolhem e incentivam positivamente essas mulheres, mostrando o empenho do Governo do Amazonas em proporcionar bem-estar à população ”, destacou.

A coordenadora dos sete Centros de Convivência, Rita Abecassis, ressalta que os equipamentos públicos são repletos de programações, atividades e atendimentos voltados para o público feminino, inclusive, neste mês de março, que é comemorado o Dia Internacional da Mulher. “Nos Centros de Convivência, as equipes realizam diversas atividades que impulsionam e proporcionam bem-estar às mulheres. Neste mês, tivemos diversas ações de saúde e embelezamento, além de palestras educativas e informativas sobre violência doméstica, entre outros”, afirmou.

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