FVS-RCP reforça prevenção e adesão ao tratamento para controle da doença
Foto: Antônio Lima/Secom
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), informa que o cenário epidemiológico de malária no estado manteve-se estável desde o mês de maio de 2024, variando entre 5,3 mil a 5,9 mil casos mensais, considerando o atual curso do período sazonal, de junho até outubro, Mesmo com a estabilidade, a fundação reforça a necessidade de prevenção e controle da doença.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca a importância de manter a vigilância e as ações de prevenção. “Apesar da estabilidade dos casos de malária, é essencial que a população continue adotando medidas preventivas. Não podemos baixar a guarda, pois a malária é uma doença que pode acometer a mesma pessoa várias vezes”, alerta Tatyana.
Entre as principais estratégias de prevenção à malária está o uso de mosquiteiro impregnado com inseticida, insumo encaminhado pelo Ministério da Saúde e distribuído aos municípios pela FVS-RCP, por meio das secretarias municipais de saúde, às localidades com maior circulação do mosquito Anofelino, vetor da doença.
Foto: Antônio Lima/Secom
Além disso, recomendações de prevenção incluem uso de repelente, evitar contato com o mosquito em áreas de mata ou rios nos horários entre o anoitecer e amanhecer. Diante da presença de agentes de endemias, autorizar a borrifação da casa para controle dos mosquitos.
A malária é uma doença transmitida pela picada do mosquito infectado, e pode causar sintomas como febre alta, calafrios, suor excessivo, dor de cabeça e no corpo.
A gerente de malária e outros hemoparasitas no Departamento de Vigilância Ambiental da FVS-RCP, Myrna Barata, reforça a importância do diagnóstico oportuno e do tratamento adequado. “Ao apresentar sintomas de malária, é fundamental que a pessoa busque imediatamente o serviço de saúde mais próximo da residência e siga rigorosamente o tratamento até o fim. Abandonar o tratamento pode resultar em complicações graves, bem como se manter como fonte de infecção para o mosquito e manutenção da doença na localidade”, explica Myrna.
A FVS-RCP segue empenhada em realizar ações de prevenção e controle da malária em todo o estado, incluindo a distribuição de mosquiteiros impregnados, campanhas educativas e a disponibilização de tratamento gratuito em toda a rede de saúde, por meio das secretarias municipais de saúde.
A colaboração da população é estratégica para o sucesso dessas ações, especialmente no que diz respeito à adoção de medidas preventivas e à busca por diagnóstico diante de suspeita de malária. “Se houver sintomas suspeitos para a malária e, nos últimos 15 dias esteve em áreas de risco para a doença, é preciso procurar o serviço de saúde mais próximo”, acrescenta Myrna.
Cenário
De janeiro a julho de 2024, foram registrados 36.339 casos de malária no Amazonas. A maior parte dos casos notificados estão em área rural (42,9%) e indígena (40,5%).
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